Ambiente urbano circular
Na publicação anterior falamos de futuro circular mas na prática como seria um ambiente urbano na economia circular?
A Ellen MacArthur Foundation responde: “a cidade teria um sistema de mobilidade multimodal dominado pelo transporte público e compartilhado. A mobilidade individualizada seria fornecida como um serviço, consistindo numa solução de última escolha. Combinadas, essas mudanças implicariam a existência de um número menor de automóveis com melhor utilização, com menor comprometimento do território urbano com espaços de estacionamento e vias rodoviárias e menos poluição atmosférica e congestionamento. Os cidadãos contariam com acesso fácil e conveniente aos meios de transporte de que precisassem e, ao mesmo tempo, recuperariam o acesso aos espaços em seu redor. O ordenamento urbano poderia então retomar esse valioso território na cidade interna, ora oculto, para integrar mais sistemas naturais à paisagem urbana.”
“O ambiente construído evoluiria de modo a oferecer mais do que mera habitação, pois os edifícios, em vez de simplesmente consumir, gerariam energia e alimentos, e, em alguns casos, seriam erguidas para purificar o ar em seu redor. Através da agricultura vertical urbana, as cidades forneceriam uma boa parte dos alimentos para os seus ocupantes, reutilizando resíduos alimentares e o esgoto em circuitos fechados locais para a produção de verduras, frutas e peixes. Residências e escritórios seriam modulares, inteligentes e compartilháveis, em edifícios duráveis de uso misto projetados de forma modular e construídos com materiais reaproveitados e não tóxicos.”
Esta cidade totalmente circular pode ainda estar longe no horizonte, mas cada um de nós pode escolher como começar e acabar o seu círculo diariamente. Através da sustentabilidade das nossas escolhas podemos fazer um pouco cada dia, existindo sempre a possibilidade de fazer melhor no dia a seguir.
Vamos começar?