Dia Mundial da Árvore e da Floresta
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Árvore e da Floresta e por isso dedicamos a nossa atenção para as árvores de Portugal.
Sabiam que todos os anos ocorre o concurso da Árvore Europeia do Ano e que Portugal é membro participante?
E para que possamos participar no concurso europeu é necessário que primeiro escolhamos a Árvore (portuguesa) do Ano, num concurso anual organizado pela UNAC (União da Floresta Mediterrânica). Uma das particularidades interessantes deste concurso, nacional e europeu, é que não se baseia apenas na grandiosidade das árvores antigas, mas também na sua herança cultural e natural, ou seja, na sua história e relação com o seu povo.
Assim todos os anos são apresentadas árvores candidatas de qualquer região de Portugal e Ilhas e no início do ano as escolhidas entram em votação nacional para que se apure a árvore do ano.
A vencedora do último concurso foi a Sobreira Grande (árvore da fotografia). Um sobreiro com 250 anos localizado em Arraiolos mais concretamente em Vale do Pereiro. A dimensão da sua copa destaca-a das restantes e torna-a propícia a encontros e abrigos de pessoas e animais principalmente no Verão. É conhecida e querida de toda a comunidade.
É inevitável pensarmos na importância das árvores que nos rodeiam: carregam vida, nos seus troncos, ramos e folhas; carregam história de momentos passados à sua volta, a brincar com as suas folhas caídas ou em encontros de amigos e namorados que aproveitam as suas sombras para fugir ao calor, e carregam ainda esperança num futuro com menos poluição e menos ditado pelas alterações climáticas.
Estes seres majestosos que nos protegem das adversidades e nos rodeiam, em menor quantidade do que seria desejável, devem ser uma das prioridades daqui para a frente. A inclusão de espaços verdes e árvores no planeamento urbano tornará as cidades mais resilientes perante episódios de chuva e calor intenso e tornará a vida de todos os seus cidadãos seguramente mais feliz.
Se puder plante árvores, preferencialmente locais e adaptadas ao clima que o futuro trará (calor intenso, pouca chuva regular e chuva intensa em curtos períodos de tempo). Se não puder convença quem pode, os seus vizinhos, os seus familiares ou o seu município.
Vamos trazer mais árvores para a nossa história.
Fotografia da publicação de Manuel Piteira e José Macau.