Dia Mundial da Terra
Hoje, dia 22 de abril, assinala-se o Dia Mundial da Terra ou Dia da Terra. Esta data foi estabelecida em 1970 pelo senador americano Gaylord Nelson com a criação de um fórum ambiental e pretende relembrar da importância dos recursos naturais do nosso planeta e sua preservação.
“Investir no Planeta” é o tema para este ano. Num esforço de chamada de atenção de todos para a imperativa necessidade de foco num desenvolvimento sustentável a todos os níveis da sociedade.
Os alertas chegam de todas as especialidades científicas relacionadas com o ambiente: agora é o momento de mudar. É crucial agirmos em direção a um futuro respeitador do ambiente, pois este será seguramente mais próspero. O oposto, mais cedo do que tarde, não será verdade.
Com tantas datas celebrativas associadas ao tema da proteção da Terra e com os sucessivos alertas da comunidade científica assola-nos uma dúvida: porque se denota tão pouca preocupação? Por isso hoje temos três questões para vos colocar.
Todos nós algum dia já tentamos imaginar como será um futuro sustentável. Serão as cidades verdadeiros ecossistemas urbanos verdejantes, com mobilidade silenciosa e respeitadora, com indústrias, comércios, serviços e habitações assentes na reutilização de recursos (como a água da chuva, as águas residuais e os resíduos orgânicos), na priorização de energias renováveis e na prevenção de resíduos? Como imaginam o futuro da vossa cidade?
De certeza ideias não faltarão, muito imaginativas ou não, todos temos uma ideia de como gostaríamos de viver num futuro ambientalmente seguro e saudável. O que nos leva às questões finais: o que estão efetivamente a fazer para alcançar esse futuro? E porque não fazem mais?
Estas perguntas não se destinam a apontar o dedo a eventuais falhas individuais, mas sim a colocar em perspetiva expetativas e ações concretas, pois claramente o que pretendemos encontra-se desfasado do que fazemos para o concretizar.
Este é o mote para hoje: o futuro começa no presente, todas as ações contam e uma Terra habitável depende de nós, agora.
Fotografia de Markus Spiske do diretorio de fotografia Pexels, com tradução livre do original “One World” para “Um só mundo”.