Três Cidades Portuguesas com a Melhor Qualidade do Ar da Europa
Nos últimos dois anos a qualidade do ar das cidades europeias foi avaliada, nomeadamente no parâmetro das partículas finas. Este tipo de partículas é o escolhido para classificar as cidades pois é o poluente atmosférico que provoca mais impactos na saúde, como sejam a ocorrência de doenças várias e morte prematura.
O valor limite de partículas finas é definido e revisto anualmente pela Organização Mundial de Saúde e consiste no valor máximo a que os cidadãos podem estar expostos por períodos prolongados sem que ocorram efeitos na sua saúde e encontra-se no valor de 5μg/m3.
Após a recolha continuada de dados em todos os países aderentes à Agência Europeia do Ambiente (AEA) foi possível analisar a fundo informação referente a 150 cidades europeias e concluir que apenas 11 cumprem o valor limite definido.
No pódio encontram-se: Umea na Suécia, Faro e Funchal. Seguidas por: Tampere/Tammersfors na Finlândia, Narva na Estónia, Estocolmo e Uppsala na Suécia, Tallinn na Estónia, Bergen na Noruega, Reiquiavique na Islândia e Norrkoping na Suécia.
Assim verifica-se que duas das três cidades portuguesas avaliadas se encontram no pódio, sendo a terceira Lisboa que obteve o segundo melhor nível de classificação, que comprova que a concentração de partículas anual se mantém entre 5 e 10μg/m3. Um bom resultado que nos deixa curiosos sobre os valores que seriam obtidos noutras grandes cidades portuguesas como por exemplo Porto, Braga, Guimarães, Setúbal e Aveiro.
Através da análise dos dados é também possível compreender que as piores qualidades do ar foram detetadas na: Polónia, Itália, Croácia, Chéquia, Bulgária, Eslováquia e Eslovénia.
De acordo com a AEA verificam-se melhorias nos últimos 30 anos de monitorização, mas ainda muito há a fazer se pretendemos tornar as nossas cidades um local seguro para viver.
Fotografia do mapa de monitorização da plataforma oficial da AEA em https://www.eea.europa.eu.